Sara Carvalhal

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25 Mar 2020
Gabinete 6

Onde anda o prazer?

Por estes dias, é difícil sair do concreto, desligar das noticias e da situação actual de pandemia. Por todo o lado encontramos sugestões e indicações de como deve organizar o seu dia, o da sua família e o seu trabalho. Facilmente estas boas intenções fazem uma pessoa oscilar entre sentir a boa vontade do outro – que será sem dúvida profundamente bem intencionada – e a prisão de seguir todas as indicações para ter a certeza de que os dias correm da melhor forma possível.

Que sufoco!

E tempo livre? Quem sugere? E o prazer?

Quando olhamos para todas as indicações que vão chegando de todos os lados, ocorre-me perguntar: o que lhe apetece fazer com elas?

Acredito que as rotinas criam segurança, que a vida não parou e que devemos organizar os nossos dias sabendo o que vamos fazer amanhã. Como lhe parece a melhor forma de organizar o dia a si? Que rotinas lhe fazem sentido a si? Que actividades lhe fazem sentido realizar com os seus filhos?

Não está de férias, mas são tempos excepcionais e de grande desafio emocional: o que faz ao tempo para si? Que tempo reserva para as actividades que lhe dão prazer? Para descansar? Para não fazer nada?

Vivemos uma situação única e de grande cuidado. Não é possível negar as dificuldades que virão nas próximas semanas no que à saúde diz respeito e, sem dúvida, o que se seguirá em termos económicos. Parece inquestionável que, para fazer face a tudo isto, teremos de estar bem, ter saúde física e mental. No que à saúde mental diz respeito, irei escrevendo por aqui, mas hoje parece-me importante sublinhar: não é menos humano se se rir, se por momentos esquecer – sem sair de casa! – que tudo isto está a acontecer do outro lado da porta e namorar, brincar com os seus filhos, ler, ver um filme ou não fazer nada.

Cuide de si, das suas pessoas e daquilo que o faz sentir bem.

Faz-lhe sentido?

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São frases que nem sempre são claramente expressas e quanto mais proferidas em surdina, maior o ruído que deveriam fazer. 

O suicídio é mais comum do que se possa pensar e quando surge esta dúvida, o que fazer perante uma situação destas os procedimentos são invariavelmente os mesmos e talvez pouco divulgados:

✏️Marcar consulta com um médico pedopsiquiatra ou psiquiatra de acordo com as idades; não tendo conhecimento de nenhum, fale com um médico de clínica geral e familiar ou da sua referência;

✏️ Numa situação limite, numa situação de tentativa de suicídio ou dificuldade em controlar esse impulso, recorrer ao hospital;

✏️ Fazer psicoterapia. 

Este é um assunto bem dificil de lidar e de pensar, por isso pergunto: há alguma questão em que possa ajudar?
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